quinta-feira, 5 de julho de 2012

FEMININA CAMISA 12 1998: MULHERES APAIXONADAS

A paixão pelo Clube também é o principal critério para se ser aceita como sócia da Torcida Organizada Feminina Camisa 12 que em seu site adverte: “Apenas mulheres apaixonadas (pelo Vasco, é claro!) podem fazer parte desta Torcida, que fica nas Sociais de São Januário”.
Fonte: MARIAS-CHUTEIRAS X TORCEDORAS “AUTÊNTICAS”. IDENTIDADE FEMININA E FUTEBOL. 
Leda Maria da Costa  (Doutorado −Literatura Comparada −Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Cacareco (Resenvasco), Iara Barros (Feminina Camisa 12) , Pinna (SerVasco) e Tia Dulce Rosalina (Renovascão) Rumo ao Japão 1998

Zeca( Pequenos Vascaínos), Iara Barros (Feminina Camisa 12) , Pinna (SerVasco) e Tia Dulce Rosalina (Renovascão) Rumo ao Japão 1998

quinta-feira, 21 de junho de 2012

RASTA DO VASCO 2010: UM MESTRE NA ARTE DE CRIAR IMPACTO

Em dias de jogo do Vasco, São Januário e Maracanã viram uma espécie de galeria de arte a céu aberto. O responsável por tal exposição é Roberto Rodrigues, mais conhecido como Beto da Rasta, artista plástico de 31 anos, que assina trabalhos como o Bandeirão da União Vascaína, além de outras duas das maiores bandeiras da Força Jovem, uma de 2000 e a mais recente.
Tudo teve inicio em 1996, quando Beto começou nesta carreira de forma despretensiosa: criou uma bandeira de 4,0 por 4,5 metros para a Força e nunca mais parou. De lá para cá, matriculou-se em cursos de arte e passou a pintar quadros a óleo. 
“O Bandeirão mais difícil que fiz foi este mais recente, da Força Jovem. Não apenas pelo tamanho (95 x 35 metros), mas pelo desenho. O pessoal da Torcida me deu o modelo e adaptei. Não adianta simplesmente copiar, é preciso levar em conta o impacto que provoca no Estádio.”, explica Beto, que já fez trabalhos para outras Torcidas do país. “Mas a afinidade maior é mesmo com o Vasco, não tem jeito...” 
Fonte: Matéria da Revista do Vasco de 2010

Rasta do Vasco 2010

Rasta do Vasco 2010
Rasta do Vasco 2010

terça-feira, 19 de junho de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2010: A FORÇA DO CANTO MÚSICAS

EU NASCI AMANDO O VASCO DEMAIS (Raul Seixas 1976 - Eu nasci a 10 mil anos atrás)
Eu nasci Amando o Vasco demais (Eu nasci amando o Vasco) 
Tua glória, Vasco, tua história não esqueço jamais
Eu vi o Dener com seus dribles de moleque 

O Edmundo brilhar em 97 
E o Sorato de cabeça, o gol do Bi, em pleno Morumbi (eu vi)
Vi o Cocada acabar com a mulambada 
Carlos Germano nossa eterna muralha
E a Torcida Vascaína, sempre unida,
Construiu a nossa casa! (eu vi)
Vi o Quiñonez balançando a 
cabeleira
O Pai Santana beijando nossa bandeira
E a virada mais bonita da história O Juninho incendeia
Eu nasci...

DÁ-LHE BACALHAU
Dá-lhe Bacalhau
E por você não paro de cantar
Amor igual a esse ninguém tem
Juntos vamos ganhar
Enquanto eu viver
Vasco querido eu sempre hei de ser

Coragem e alegria de torcer
Pra sempre te apoiar
Dá-lhe meu Vascoooo
E da-lhe da-lhe da-lhe da-lhe EOO
E da-lhe da-lhe da-lhe da-lhe EOO
E Dá-lhe meu Vascoooo

DODÔ É O PODER
É o poder, Dodô é o poder
Artilheiro da Colina faz um gol para a gente ver
 É o poder, Dodô é o poder 
Artilheiro da Colina faz um gol para a gente ver
Artilheiro do gol bonito veja só como é que é
O Dodô é a mistura de Garrincha com Pelé
 É por isso que eu falo e aqui não tem caô
Artilheiro de verdade está ligado é o Dodô".

Guerreiros do Almirante
Guerreiros do Almirante


GUERREIROS DO ALMIRANTE 2010: A FORÇA DO CANTO

Com letras criativas e a emoção do coro de milhares de vozes, Torcida é o 12 jogador do Vasco.
O poder do canto da Torcida, marcou presença memorável no dia do rebaixamento do Vasco a Série B do Campeonato Brasileiro, o fatídico 07 de Dezembro de 2008. 
No Estádio de São Januário, milhares de vozes repetiram em coro: 
“Na alegria e na dor, o sentimento não para”. 
Era uma estrofe da paródia de Anna Júlia, sucesso da Banda Los Hermanos, lançada pela Torcida Guerreiros do Almirante, onde surgiu também o cântico São Januário Meu Caldeirão. O verso se tornou slogan da campanha que, no ano passado, uniu os Vascaínos de todo o País na vitoriosa campanha de volta a Série A.
A Anna Júlia Vascaína, nasceu a 120 KM do Rio, em Volta Redonda, na casa de Henrique Araújo (25 anos).
 “Nunca imaginei que uma letra que fiz na sala cantando no ouvido de minha esposa tricolor para saber se estava boa, daria tão certo”. “Foi glorificante ouvir o coro da minha Torcida. Fui às lágrimas em várias ocasiões”, conta. 
O sucesso emocionou também o autor da Anna Júlia original, Marcelo Camelo, Vocalista de Los Hermanos e Vascaíno fanático, que enviou mensagem de Parabéns a Guerreiros do Almirante.
A versão da outra famosa música caiu no gosto dos Torcedores. 
De autoria dos também Vascaínos Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Além do Horizonte foi adaptada pela Torcida Força Jovem. 
A letra de Eduardo Maluodo, chegou as mãos do Diretor de Bateria, Sirlei Pereira de Souza (52 anos), e logo ganhou as arquibancadas do Calderão de São Januário.
Em 2010, o carro-chefe da Guerreiros do Almirante é,  EU Nasci Amando o Vasco Demais, paródia de Eu nasci há dez mil anos atrás, de Raul Seixas e Paulo Coelho, música de 1976. No ensaio realizado em Janeiro, a versão obteve o primeiro lugar, com que a escolha não poderia ter sido melhor”.
A letra também é de Henrique Araújo, que emplacou outra. 
Da-lhe, Bacalhau, na seleção de cânticos, “tem um refrão forte que a galera vai cantar alto”, aposta o autor. 
Outra versão, também de autoria de Henrique em parceria com o MC Charles, da Força Jovem, já conquistou a Torcida. Trata-se da adaptação do Funk É o Poder, do MC Max, que ganhou o Título Dodô é o Poder, em homenagem ao atacante Vascaíno.

Guerreiros do Almirante A Força do Canto 2010

Guerreiros do Almirante A Força do Canto 2010 


terça-feira, 12 de junho de 2012

FORÇA JOVEM, UNIÃO VASCAÍNA, VILA VASQUEIRE, GUERREIROS DO ALMIRANTE, PEQUENOS VASCAÍNOS, IRA JOVEM E RASTA DO VASCO 2010: SHOW DOS BANDEIRÕES

A Torcida do Vasco no dia 01 de Agosto de 2010 deu um show no Maracanã na partida contra o Flamengo, foram abertos no Estádio oito bandeirões, o da Vasqueire, o Camisão e a da Cruz de Malta da GDA, o da Força Jovem, o da Pequenos Vascaínos, o da União Vascaína, o da Ira Jovem, e o da Rasta. 
Verdadeiro show.

Vasco Show dos Bandeirões 2010

domingo, 20 de maio de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2012: ENTREVISTA COM THAIS MOURA

Nome, idade, e Torcida. 
Thais Moura, 21 anos, Guerreiros do Almirante

Desde quando você faz parte da Torcida Organizada. E por que a opção pela sua Torcida?
Sempre assisti aos jogos no varandão, via aquele bando de loucos pulando e cantando o jogo inteiro e admirava o apoio incondicional, a ideologia da Torcida... Comecei a frequentar em 2009, graças ao Raphael Lavor, grande amigo meu, que fazia parte da Torcida e me apresentou a loucura.

O que a Torcida Organizada representa na sua vida? E qual é ou foi o seu tempo de dedicação para com a sua Torcida?
Sem hipocrisia, nós sempre achamos que a Torcida que freqüentamos é a melhor, por isso estamos nela... rs!
Nunca quis fazer parte de nada disso, mas depois que comecei a viver o Vasco diariamente não consegui mais largar. Passei para faculdade em Janeiro de 2010 e só entraria em Agosto, esses meses foram completamente dedicados ao Vasco. Eu fazia parte da Comissão de Festas da Torcida. 
Pronto, pensava naquilo o dia inteiro! Fazer aquela festa de sinalizadores escrito "O Time da Virada" foi inesquecível para mim. Três dias de trabalho, sem ganhar nada, pelo contrário, pagando para trabalhar, e eu nunca me senti tão realizada. Isso pra mim não tem explicação... É sensacional. Com a proibição das festas mais elaboradas no Estádio acabou a Comissão, mas eu continuo ativa até hoje. 
Ano passado fui convidada pela Renata Martins para criamos um "Núcleo" na Torcida chamado "Guerreiras Vascaínas", com o intuito de reunir as mulheres e fazer com que todas participassem mais. Vale lembrar que as "Guerreiras" sempre existiram. Temos muitas mulheres na Torcida, mulheres ativas, que tocam na banda, cuidam do material, das festas... O nome foi apenas para oficializar o que sempre existiu. Aproveito aqui para desejar parabéns a Renatinha e a Rafaela, minhas "sócias" e parceiras, e agradecer por dividirem comigo essa responsabilidade tão gostosa que é responder pelas "Guerreiras".

Você já fez alguma viagem, como foi?
Já fiz várias viagens... Algumas vezes para São Paulo e Minas. Uma para Porto Alegre, Curitiba. As de perto eu não conto... Hoje em dia eu estou morando em Rio das Ostras durante a semana, então todo dia é uma viagem. Quarta-feira mesmo, sai do jogo e voltei pra casa.

Qual seu jogo inesquecível?
Todos são. Alguns por motivos pessoais, por um fato que foi presenciado, pela data... Mas já que tem que falar um, eu não posso deixar de citar o jogo contra o Coritiba pela Copa do Brasil. Até então os únicos títulos do Vasco que eu havia presenciado e sabia realmente do que se tratava (na Libertadores eu era muito nova) foram no futsal. Então presenciar aquele título e poder gritar de verdade o que estava entalado a anos foi sem explicação. Eu penso que vou poder contar pros meus filhos que eu estava lá, que eu vi o primeiro título do Vasco na Copa do Brasil, penso que eles vão ficar orgulhosos e também contarão aos seus filhos e por aí vai...

Qual é a maior loucura que já fizeram para esta no Estádio vendo seu time jogar?
Acho que nunca fiz nenhuma loucura... Mas já fui reprovada na matéria por falta, dormi na sala da Torcida porque não tinha ingresso e nem dinheiro para comprar com cambista, peguei carona no ônibus da Força de madrugada para voltar para Rio das Ostras sem conhecer absolutamente ninguém... Pedi dinheiro emprestado para o meu irmão, o que seria normal se ele não fosse mulambo fanático...
Essa ultima é especial pra mim. Ele pagou a minha viagem. Se não fosse ele eu não teria presenciado o Vasco campeão... Enfim, nenhuma loucura, mas pequenas coisas que a gente tem que fazer para não ter que abrir mão do nosso objetivo maior, que é o Vasco.


Qual a visão dos homens em relação a vocês?
Na Guerreiros somos muito respeitadas e temos voz ativa. Como eu já falei acima, temos mulheres na banda, cuidando do material, das festas. As Ações Sociais são feitas por nós... Quando fomos para o Sul, contra o Grêmio, tínhamos mais mulheres do que homens. É claro que rolam brincadeiras, os meninos uma vez falaram que tinham comprado um presente para gente, quando fomos ver era uma vassoura nova escrito "Guerreiras"... rs! Mas tudo sempre com muito respeito. Aqui as pessoas são iguais. Inclusive as mulheres são liberadas para caravanas em jogos de guerra. Isso é algo que gera e sempre gerou muita discussão, mas conseguimos o apoio da maioria e estamos dentro. Ja sobre os homens de fora, acho que rola muito preconceito, aquela idéia de que a mulher vai pra jogo pra arrumar homem e tietar o jogador, mas é muito além disso. Fazemos muito mais do que esses idiotas que pensam assim. rs!

O que falta para a sua Torcida crescer mais?
Crescer é muito relativo. Queremos crescer, mas crescer com qualidade e não quantidade. Por termos uma ideologia diferente, pensamos que as vezes é melhor ter 10 malucos cantando sem parar do que 10.000 que só cantam por 3 minutos.

Quais as maiores dificuldades que as meninas passam dentro de sua Torcida? 
No inicio os homens ficaram receosos com a criação das "Guerreiras". Acharam que ia rolar muita fofoca, que não ia da certo, mas a Renata insistiu e eles acabaram comprando a idéia.  Quando ela me convidou eu fiquei com bastante medo também. Sempre tomei cuidado com as minhas atitudes na arquibancada e fora dela para ter respeito, mas acabei comprando a idéia, colocamos algumas regras e deu super certo. Ganhamos a confiança e respeito de todos graças as nossas ações na arquibancada e fora dela.  Hoje em dia eu acho que não passamos dificuldade nenhuma. Todos compram as nossas idéias, fecham com a gente e chegam junto! É muito bom isso, nos da segurança para fazer cada vez melhor.


Deixe seu recado para as meninas que querem entrar na Torcida agora?
Meninas, se vocês curtem apoiar o Vasco os 90 minutos ou até mais, sejam bem-vindas a loucura!!!
Venham conhecer a Torcida e fiquem a vontade para tirar qualquer duvida. Podem procurar pela Renatinha, Rafa ou por mim.

Obrigado Thais pela entrevista.


Guerreiros do Almirante Thais 2012

Guerreiros do Almirante Thais em Porto Alegre 2012

sábado, 19 de maio de 2012

IRA JOVEM 2012: ENTREVISTA COM JULIANA CARVALHO

Nome, idade, e Torcida.
Meu nome é Juliana Carvalho tenho 21 anos e sou integrante da Ira Jovem Vasco.

Desde quando você faz parte da Torcida Organizada. E por que a opção pela sua Torcida? 
Sou integrante da Ira desde 2010 e resolvi fazer parte dela em um jogo que o Vasco estava muito mal em campo e todas as outras Torcidas vaiavam e inclusive a que eu fazia parte virou as costas para o time. A Ira e a GDA eram as únicas que continuaram apoiando e cantando. A partir deste jogo fiz amizade com alguns integrantes da Ira que me trataram muito bem e é assim até hoje.

O que a Torcida Organizada representa na sua vida? E qual é ou foi o seu tempo de dedicação para com a sua Torcida?
A Ira representa muito na minha vida. Tenho grandes amigos nela e procuro estar sempre presente nas atividades da Torcida, nos jogos e etc. É claro que a vida pessoal e profissional atrapalha um pouco, mas nunca abandono minha Torcida.

Você já fez alguma viagem, como foi?
Infelizmente ainda não tive essa oportunidade em função do meu trabalho. Mas esse ano eu viajo!

Qual seu jogo inesquecível?
A final entre Vasco x Palmeiras na Mercosul de 2000 foi o jogo mais inesquecível porém eu não estava lá. O que eu recordo com muito carinho foi Vasco x Ipatinga no Maracanã em 2009 quando o Vasco estava num difícil momento na série B. Maraca completamente lotado de Vascaínos, recorde de público até então em todo o Brasil, aniversário do Vasco e enfim a liderança do campeonato. O canto de quase 100 mil cruzmaltinos juntos foi um momento para ser guardado para sempre no meu coração. 

Qual é a maior loucura que já fizeram para esta no Estádio vendo seu time jogar?
Em um Vasco x Flamengo em 2008 falei com a minha mãe que iria a praia e fui pro Maraca. Tive que ir ficar na parte que o sol batia forte pra ficar com rosto vermelho e ela não desconfiar. Até hoje ela não sabe. Hahahha

Qual a visão dos homens em relação a vocês?
Na Torcida não tenho nenhum tipo de problema. Os rapazes respeitam e sabem que estou ali porque realmente sou apaixonada pelo Vasco e pela magia do futebol. Mas na minha vida social alguns homens tem preconceito e são machistas. Para muitos não é “normal” uma menina assistir futebol, discutir em defesa do time, ir ao estádio e etc. Mas quando conversam comigo sobre o assunto mudam de opinião, pois modéstia parte eu entendo bastante do assunto. hahahhaha

O que falta para a sua Torcida crescer mais?
A Ira é uma Torcida que cresce muito a cada dia. O importante nós já temos que é o comprometimento dos componentes. Acredito que ainda falta é capital financeiro para a melhora dos materiais e divulgação da Torcida. Uma jogada de marketing para atrair mais componentes.

Quais as maiores dificuldades que as meninas passam dentro de sua Torcida? 
Graças a Deus as Iradas não tem dificuldades na Ira. O único motivo pra reclamação das meninas são algumas viagens que não somos autorizadas de ir, em função do perigo que a Torcida adversária pode causar. O que é completamente compreendido por todas. Mas a vontade de ir permanece.

Deixe seu recado para as meninas que querem entrar na Torcida agora?
 Meu recado para as meninas que pretendem entrar pra Ira ou pra qualquer TO do Vasco é que entre com o objetivo de acrescentar na Torcida, ajudar no desenvolvimento dela e apoiar o Vasco acima de tudo. Pois vejo que tem muitas meninas que estão na Torcida para se promoverem individualmente, o que abomino completamente. Como o nosso lema diz tudo isso é PELO VASCO, PARA O VASCO E COM O VASCO.
Obrigado Juliana pela entrevista.

Ira Jovem Juliana 2012

Ira Jovem Juliana 2012


UNIÃO VASCAÍNA 2012: ENTREVISTA COM ISIS LANDIM

Nome, idade e Torcida?
Isis Landim Martins, 24 anos, Torcida União Vascaína.

Desde quando você faz parte da Torcida Organizada. E por que a opção pela sua Torcida?
Estou na União desde 2010;
Optei por me juntar a União pelas idéias, pelo espírito de amizade, e principalmente pela forma como as idéias e projetos são executados. Temos voz, fazemos parte de um grupo, onde essas idéias não são concentradas em uma pessoa, a medida do possível, todos são ouvidos, todos contribuem e isso tem sido um diferencial para a harmonia do nosso grupo.

O que a Torcida Organizada representa na sua vida? E qual é ou foi o seu tempo de dedicação para com a sua Torcida?
Como o nome já diz, Organizada, é através desse “comprometimento”, que conseguimos nos juntar, e nos organizar, para ir a jogos distantes, fazer Projetos Sociais, coisas que possam exaltar e beneficiar o Vasco. As amizades vieram depois, é claro, e só tiveram a contribuir.
Estou presente na União desde 2010 e sempre que o jogo é em casa, não costumo faltar. Faço o possível para sempre estar em contato com o presidente e grande parte dos integrantes para estar ciente dos acontecimentos.

Você já fez alguma viagem, como foi?
Sim, várias. Uma das mais recentes foi ao Uruguai. Nunca tinha saído do país antes, e não teve hora melhor para isso acontecer. Fui ao jogo: Nacional-URU x Vasco, jogo válido pela Copa Santander Libertadores 2012. Apesar de já estarmos classificados, o apoio da Torcida é sempre muito importante, posso dizer que fizemos a nossa parte indo até lá.

Qual foi seu jogo inesquecível?
Eu poderia dizer que foi o 4x3 da Mercosul de 2000, jogo que sofri e vibrei muito no fim, mas apenas acompanhei pela TV. Mas a Copa do Brasil de 2011 foi uma conquista diferente pra mim, eu fiz parte, eu pude ir a todos os jogos em casa, eu fui ao jogo de volta na final em Curitiba.

Qual a maior loucura que já fizeram para estar no Estádio vendo seu time jogar?
Largar o trabalho sem pensar nas conseqüências e ir a SP. Isso foi em 2009, na semifinal contra o Corinthians, no Pacaembu, até aquela manhã de quarta-feira eu não ia, pois não tinha lugar no ônibus, fui trabalhar chorando, pois queria estar lá, apoiando, fazendo a minha parte. Ligaram-me quando eu estava no trabalho e perguntaram se eu ainda queria ir, pois o ônibus estava com vagas, eu sem pensar 2x, desliguei meu computador e saí do trabalho correndo no meio do expediente sem querer saber das conseqüências que isso poderia me causar. A classificação não veio, mas valeu todo o esforço.

Qual a visão dos homens em relação a vocês?
Realmente não é fácil, Não estou aqui por influência, freqüento e faço parte porque eu gosto. Mas ainda sofro preconceito de muitos pela minha freqüência em jogos e viagens.

O que falta para a Torcida crescer mais?
Precisamos nos unir mais, independente da Torcida da qual fazemos parte, somos todos Vasco e estamos lá por causa disso!

Quais as maiores dificuldades que as meninas passam dentro de sua Torcida?
Ainda somos o sexo frágil, mas nada que nos impeça de fazer a nossa parte de um jeito mais feminino. É claro, que a violência das demais Torcidas, infelizmente é o que nos preocupa mais, pois não podemos prever o que possa vir a acontecer.  

Deixe seu recado para as meninas que querem entrar na Torcida agora?
Que elas nunca esqueçam que independente de Torcida, somos todas torcedoras do Vasco, e que fazer parte de uma Torcida, é como ter um grupo fiel de amigos com que você pode se unir a fim do mesmo ideal.
Querida Isis, muito obrigado pela entrevista.


União Vascaína Isis Landin 2012

União Vascaína Isis Landin 2012


terça-feira, 17 de abril de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2008: AMOR CANTADO EM VERSO E PROSA

Por Luís Maurício Monteiro
Movimento Guerreiros do Almirante traduz seus sentimentos nas arquibancadas da Colina.
Se o Vasco vem carregando o estigma de vencer apenas em casa nesse Campeonato Brasileiro, e as vezes nem isso, nas dependências de São Januário existe a certeza de que a receita para o sucesso está na ponta da língua dos torcedores, os cânticos de incentivo que ecoam das arquibancadas da Colina. 
E entre essas músicas, esta uma que exalta o amor incondicional pela Cruz de Malta. 
Intitulada pela Torcida como “De todos os Amores”, a canção, que diz que o sentimento não pode parar, foi criada por Dudu Luz, 25 anos, um dos Fundadores do Movimento Guerreiros do Almirante, que tem como lema sempre apoiar a equipe.
O Guerreiros do Almirante, ou GDA, foi criado logo após a derrota do Vasco, para o arqui rival Flamengo na Decisão da Copa do Brasil de 2006. 
Inconformados como número inferior de torcedores Vascaínos presentes no Maracanã, um grupo de amigos que costumava se reunir na internet resolveu fundar uma Torcida para apoiar o Time de forma irrestrita. 
No entanto, os próprios integrantes garantem que a GDA não é uma Torcida Organizada como outra qualquer. 
Eles se rotulam como Movimento inspirados nas Torcidas dos Clubes Argentinos, as Barras Bravas e garantem que não pedem nada ao Clube, como ingressos ou dinheiro. Eles querem apenas torcer.
Autor de “De todos os amores”, Dudu Luz lembra a estréia da GDA em São Januário.
“Depois que o Vasco perdeu para o Flamengo na Copa do Brasil em 2006, resolvemos criar este Movimento. Alguns amigos já se conheciam, foram chamando outros conhecidos e assim foi aumentando a quantidade de integrantes. Logo depois já estávamos indo aos jogos. O primeiro foi contra o São Caetano, em 16 de Agosto no Brasileiro de 2006”, relembrou o estudante de Publicidade que, como bom autor, compôs a letra da música durante o banho.
“Essa foi uma das primeiras músicas que o Movimento começou a cantar. Estava no banheiro, tomando banho, e comecei a compor. Mostrei para o meu Irmão, e ele gostou. Depois levamos a letra para o pessoal, e todo mundo gostou. E o título da música surgiu com o tempo porque na verdade eu fiz a letra mas não dei um título”, explicou.
Apoio irrestrito.
E se as Torcidas Organizadas mais comuns apoiam quando o Time ganha e vaiam quando o Time perde, a GDA prefere caminhar no trajeto inverso. 
O incentivo é cotidiano. Vaias apenas em uma situação: se os jogadores não demonstrarem raça dentro das quatros linhas.
“Nós apoiamos sempre. Se os caras estiverem correndo, a gente vai incentivar. Mas se virmos que esta faltando garra e luta, ai podemos organizar algum protesto”, admite Dudu, garantindo que confia na redenção Cruzmaltina dentro do Brasileirão 2008 e em um futuro melhor para a administração do Presidente Roberto Dinamite.
“Confiamos nos jogadores. É um Time guerreiro, mas não tem investimento. Mas na minha visão particular acredito que o Dinamite vai conseguir montar um grande Time ano que vem”, desejou. Com Time bom ou não, o sentimento não pode parar!
Fonte: Jornal dos Sports 07 de Setembro de 2008  

Guerreiros do Almirante Jornal dos Sports 2008

Guerreiros do Almirante Jornal dos Sports 2008


segunda-feira, 16 de abril de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2008: GDA TORCEDORES DO VASCO HOMENAGEIAM ÍDOLOS

Torcedores do Vasco homenageiam ídolos do Clube.
Se a Diretoria do Vasco fez questão de eternizar Romário com uma Estátua atrás de um dos gols de São Januário, os torcedores cruzmaltinos também encontraram uma forma de homenagear seus ídolos. 
No jogo contra o Duque de Caxias, no último sábado, o Movimento Guerreiros do Almirante exibiu três bandeiras na grade da arquibancada. 
O ex-zagueiro Mauro Galvão, com o dizer "Capitão da América", o ex-goleiro Barbosa e o atacante Edmundo foram os presenteados. 
- A intenção era fazer algo para o Edmundo quando ele acertou que voltaria ao Vasco. Depois, fiz as outras e o pessoal gostou. Temos que mostrar para todo mundo quem são nossos ídolos - revelou Marco Schroder, integrante da Guerreiros da Almirante e criador das bandeiras. 
Além dos três ídolos, o torcedor revelou que outros jogadores também serão homenageados. Já estão na lista para confecção as de Sorato, autor do gol do título do Campeonato Brasileiro de 1989, Acácio, goleiro da campanha no mesmo ano, Cocada, que deu o título carioca de 88, Geovani, craque da Colina na década de 80, e Bellini, ex-zagueiro vascaíno e capitão da Seleção no título Mundial de 1958. 
Definitivamente "eternizado" no coração dos Vascaínos, o ex-zagueiro Mauro Galvão, capitão da equipe campeã da Copa Libertadores em 1998, fez questão de agradecer aos torcedores: 
- Eu acho muito legal, um orgulho para mim. Eu sempre procurei dar o máximo nos clubes em que passei, mas no Vasco foi especial. Foram cinco anos de conquistas e vitórias. É difícil de apagar - confessa para depois completar - Essa homenagem é o reconhecimento do que eu fiz. Tenho tido manifestações muito bacanas do torcedor do Vasco. Espero que a torcida possa ser presenteada com títulos, como está acostumada - desejou revelando também que vira um autêntico torcedor quando assiste às partidas do Gigante da Colina. 

Fonte: Lancenet Março de 2008

Guerreiros do Almirante 2008

Guerreiros do Almirante 2008

Guerreiros do Almirante 2008

quinta-feira, 22 de março de 2012

GUERREIROS DO ALMIRANTE 2012: TORCIDA DO VASCO LEVOU FAIXA EM ESPANHOL CONTRA O RACISMO

Orgulhosos de sua história, os vascaínos não receberam nada bem os insultos racistas que os zagueiros Dedé e Renato Silva sofreram na partida de ida da fase de grupos da Copa Santander Libertadores, contra o Libertad (PAR), em Assunção. 
Nesta quarta-feira, às 22h, em São Januário, os os torcedores exibirão uma faixa em espanhol direcionada aos torcedores paraguaios. 
Nela, consta a frase: "El racismo no ayudará a ganar la Copa" (O racismo não ajudará a ganhar a Copa). Veja abaixo o modelo:
Fonte: http://www.netvasco.com.br

Guerreiros do Almirante Faixa contra o Racismo 2012

Guerreiros do Almirante Faixa contra o Racismo 2012 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CARNAVAL 1998: A UNIDOS DA TIJUCA É VASCO DA GAMA NO CARNAVAL DE 1998

Para que os amantes do carnaval, torcedores do Vasco da Gama sintam-se prestigiados com a conquista inédita do título da Copa do Brasil, este BLOG presta uma homenagem a galera Vascaína... é duro, mas aí vai, aproveitem galera, vamos relembrar o Carnaval da Unidos da Tijuca em 1998, que homenageou o Vasco da Gama.
Na madrugada de 23 para 24 de Fevereiro de 1998,  o Vasco recebeu uma das homenagens mais bonitas de sua história: foi enredo da Escola de Samba Unidos da Tijuca no tradicional desfile da Marquês de Sapucaí, ponto alto do Carnaval do Rio de Janeiro.
A aproximação entre as duas instituições se deu pelo fato do Presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, Português de nascimento (aliás, fato único entre as grandes Escolas de Samba Cariocas), ter fortes ligações com o Vasco. 
Como o ano de 1998 marcava também os 500 anos da descoberta do caminho marítimo para as Índias pelo Almirante Vasco da Gama, a idéia de homenagear tanto o navegador quanto o clube no Sambódromo surgiu naturalmente.
A responsabilidade de contar na avenida a história de um dos personagens Portugueses mais importantes de todos os tempos e, ao mesmo tempo, a do Clube idolatrado por milhões de Brasileiros coube ao carnavalesco Oswaldo Jardim, ex-Mangueira na época.
O nome escolhido para o enredo foi "De Gama a Vasco A Epopéia da Tijuca". 
A sinopse, escrita pelo próprio Jardim fantasia sobre como seria o Almirante Vasco da Gama contando sua própria biografia e, quatro séculos mais tarde, o seu "renascimento" na forma de um Clube esportivo: 
"Acho que meu nome sempre esteve fadado a surpresas para mim mesmo. Já começo a me acostumar com o inesperado. 400 anos mais tarde me vejo renascer, não mais como um homem apenas mas como um ideal. Venho renascer num país tão jovem quanto eu era quando saí do Tejo em busca das Índias, e com tanta esperança e prosperidade quanto eu e meus homens tínhamos. Venho a renascer no Brasil em meio a jovens sem antepassados ilustres como eu, mas com um grande ideal de união entre dois povos: o Português e o Brasileiro".  Oswaldo Jardim abandonou suas atividades como carnavalesco no ano 2000 e faleceu em 2003, aos 43 anos, vítima de complicações decorrentes da hepatite C.
A Unidos da Tijuca foi designada como a sexta Escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, num total de sete. 
Devido ao seu enredo falando sobre o Vasco, os ingressos para este dia esgotaram-se rapidamente, contrariando uma tradição de vários anos segundo a qual as entradas para o desfile de domingo costumavam ser as mais procuradas pelo público.
O fato do Vasco ter se sagrado Campeão Brasileiro em 1997 aumentava ainda mais a expectativa para o desfile. 
No ano de seu centenário, o Clube da Colina se via novamente na Libertadores e tinha acabado de fechar uma parceria milionária com uma instituição bancária dos Estados Unidos, o Nations Bank (mais tarde englobada pelo Bank of America). 
O time, que contava com Carlos Germano, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Nasa, Luizinho, Pedrinho, Juninho (o complemento "Pernambucano" só surgiria em 2000, com a vinda do outro Juninho, que virou Juninho Paulista), Ramon, Donizete e Luizão, participou em peso do desfile. Roberto Dinamite, ídolo maior dos vascaínos, veio em cima de um carro alegórico juntamente com o Técnico Antônio Lopes, o Presidente Antônio Soares Calçada e o 1º Vice-Presidente Amadeu Pinto da Rocha. Eurico Miranda, então 2º Vice-Presidente, cantava a plenos pulmões o samba-enredo trajando um uniforme estilizado do Clube. 
A propósito, nesse desfile foi feito aquele que provavelmente é o único registro conhecido de Eurico Miranda usando uma camisa que lembra a do Vasco. 
O ex-Presidente Cruzmaltino já declarou diversas vezes que não tem o hábito de aparecer publicamente com a camisa Vascaína porque entende não precisar se utilizar desse expediente para provar seu amor ao Clube.
Um "reforço de peso" vindo diretamente da Itália também participou da festa, ora evoluindo no chão, ora sobre um carro alegórico: Edmundo, que simplesmente acabara com a bola no Campeonato Brasileiro de 1997 e estava na Fiorentina. 
Curiosamente, o Animal havia cogitado não desfilar na Unidos da Tijuca por causa de sua ligação com o Salgueiro, mas mudou de ideia
"Conheci o time aos 8 anos e o Salgueiro aos 16. Sou Vasco e Salgueiro. Sempre defenderei minhas duas paixões", disse o ídolo na época  ao Jornal do Brasil. 
A festa não cansou os jogadores, que voltaram a campo no domingo seguinte, dia 1º de Março, e derrotaram com facilidade o Vila Nova-GO por 2 a 0 em São Januário, ficando em boa situação para passar para as quartas-de-final da Copa do Brasil. 
Porém, três dias depois, em Porto Alegre, o Vasco perdeu por 1 a 0 para o Grêmio em sua estréia na Libertadores.
O desfile da Unidos da Tijuca levantou as arquibancadas da Sapucaí. 
Se em nenhum momento foi apontada como uma das candidatas ao título, a Escola Tijucana teve sua atuação empolgante e tecnicamente correta destacada pela imprensa. 
O Jornal do Brasil, por exemplo, escreveu: 
"A Unidos da Tijuca surpreendeu. Não está na briga pelo título, mas fez seu melhor desfile dos últimos tempos. Com um enredo perigoso - uma homenagem ao centenário do Vasco da Gama -, conseguiu vencer o risco de despertar a antipatia da torcida inimiga e saiu aplaudida. (...) Dificilmente, a Unidos da Tijuca estará no Desfile das Campeãs, no sábado que vem. Mas, como há muito tempo não acontecia, a Escola deixou a avenida com a certeza de que fez bonito."  
Serginho do Porto, um dos compositores do samba e seu intérprete na avenida, considerou o desfile o seu melhor momento no Carnaval. 
Diz o texto: "Serginho do Porto considera que viveu seu melhor momento em carnaval no desfile feito pela Unidos da Tijuca em 1998, quando interpretou um samba em homenagem ao centenário do Vasco da Gama, que enlouqueceu o público presente na Sapucaí."
Na hora da apuração, entretanto, uma surpresa: com apenas 238 dos 270 pontos possíveis, a Unidos da Tijuca acabou em 13º e penúltimo lugar, somente à frente da Porto da Pedra. Ambas foram rebaixadas para o Grupo A, equivalente à segunda divisão. 
O título acabou dividido entre a Mangueira e a Beija-Flor, que obtiveram a pontuação máxima.
Os torcedores do Vasco não se conformaram com o resultado. 
A cobertura da mídia, que tentou associar a campeã Mangueira ao Clube arqui-rival, irritou ainda mais os cruzmaltinos. 
Eurico Miranda, ao criticar o resultado, não livrou a cara nem da Verde-e-Rosa: 
"É um esquema absolutamente corrompido. Se eu fosse dirigente de carnaval, não iam fazer o que fizeram. Foi o voto da dor de cotovelo que cometeu essa injustiça a Unidos da Tijuca. O voto de quem ainda não engoliu a conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado. O Vasco fez a festa para os seus 30 milhões de torcedores. O resto que se dane. Todo mundo sabia que a Mangueira ia ganhar", declarou o Dirigente ao Jornal do Brasil.
Anos depois, em declaração à imprensa, o Presidente Fernando Horta, que ainda hoje está à frente da Unidos da Tijuca e sonha um dia presidir o Vasco, levantou a hipótese do resultado do desfile daquele ano ter sido influenciado por questões políticas: 
"Teve aquela derrubada em 1998, que foi uma derrubada mandada. Mas eu não tinha a vivência que tenho hoje no Carnaval. O enredo ("De Gama a Vasco - A epopéia da Tijuca"), daquele ano, era muito bom. Desde que eu estou na Unidos da Tijuca, foi um dos melhores desfiles que a escola fez. Em matéria de luxo, de fantasia, de empolgação. 
A Escola desceu por um lance político, por causa do Eurico (Miranda, Presidente do Vasco). 
A pessoa que dirigia a Liga naquela época (Djalma Arruda, então Presidente da Liesa, falecido em 19/08/1998, aos 64 anos, devido a um infarto) a Unidos da Tijuca. 
Julgaram o Eurico e o Vasco da Gama. Naquela época, a Escola não tinha a mídia que tem hoje, e o Ibope, na quarta-feira de Cinzas, apontava a Tijuca como a possível campeã do Carnaval." 
Fernando Horta se equivoca num ponto: a pesquisa do Ibope apontou, na verdade, como favoritas do público, a Viradouro em primeiro, a Mangueira em segundo e, empatadas em terceiro, Grande Rio e Mocidade. 
Na apuração oficial, a Viradouro terminou em quinto lugar, a Mangueira em primeiro, a Grande Rio em oitavo e a Mocidade em sexto.
O tempo, entretanto, compensou as duas agremiações. 
O Vasco conquistou, só naquele ano de 1998, a Taça Guanabara, a Taça Rio, o Campeonato Estadual e a Taça Libertadores da América no futebol; o Campeonato Sul-Americano de basquete (primeira conquista internacional do basquete carioca); e o Campeonato Estadual de remo, garantindo o título simbólico de "Campeão de Terra e Mar". 
Já a Unidos da Tijuca voltou à elite em grande estilo, vencendo o Grupo A do Carnaval de 1999 com nota dez em todos os quesitos. 
Em 2000, emplacou sua primeira participação no Desfile das Campeãs, feito que vem repetindo anualmente desde 2004. 
Além de todas essas conquistas, nasceu entre o Vasco e a Unidos da Tijuca uma relação de amizade que dura até hoje.
Quanto ao samba-enredo "De Gama a Vasco A Epopéia da Tijuca", composto por Adalto Magalha, Serginho do Porto, Márcio Paiva e Adilson Gavião, ele ganhou as arquibancadas Vascaínas de imediato e virou uma espécie de trilha sonora da esplendorosa fase vivida pelo clube entre 1998 e 2001. 
Hoje, o samba enredo da Unidos da Tijuca continua sendo cantado semanalmente em qualquer estádio em que o Vasco jogue, não sendo exagero especular que daqui a 50 anos ele se iguale em popularidade ao "Vamos todos cantar de coração", que, afinal, foi uma machinha de Carnaval composta por Lamartine Babo nos anos 40...

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca 1998

Unidos da Tijuca acervo Alex Oliveira 1998